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ë Tema em destaque: Na raiz do alzheimer

terça-feira, 16 de dezembro de 2008
"Equipe de São Paulo e da Alemanha identifica região cerebral em que surgem as primeiras lesões da doença neurodegenerativa mais comum entre os idosos.

Descobrir precocemente alterações no cérebro que podem indicar o início do mal de Alzheimer, a principal causa de demência entre idosos, é um dos desafios da neurologia do envelhecimento. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) acreditam ter identificado a primeira região cerebral a apresentar uma das lesões mais características da doença, os chamados emaranhados neurofibrilares.

O Alzheimer começa no tronco cerebral mais especificamente numa área denominada núcleo dorsal da rafe, e não no córtex, que é o centro do processamento de informações e armazenamento da memória, como tradicionalmente a medicina postula. Essa idéia é defendida pelos cientistas brasileiros, em parceria com colegas de três universidades alemãs, num artigo a ser publicado nos próximos dias na revista científica Neuropathology and Applied Neurobiology.

A conclusão do trabalho se baseia na autópsia do cérebro de 118 pessoas, que tinham idade média de 75 anos no momento de sua morte. Os pesquisadores constataram a existência de lesões no núcleo dorsal da rafe em oito idosos que não apresentavam emaranhados em nenhuma outra parte do cérebro e em todos os 80 indivíduos que já tinham ao menos um emaranhado no córtex transentorrinal, a região classicamente apontada como a primeira a ser afectada pelo Alzheimer.
Os 88 indivíduos que tinham marcas anatômicas no cérebro associadas a esse tipo de demência apresentavam graus variados de manifestação clínica da doença e alguns podiam ser até assintomáticos.

O trabalho dos brasileiros e europeus contou com múltiplas fontes de financiamento: dinheiro de instituições alemãs, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ((.NPq), do Instituto Israelita de Ensino e pesquisa Albert Einstein, de São pardo, e da FAPESP, que financia uma linha de estudos do neurologista Ricardo Nitrini, da FMUSP, sobre a incidência de demências na população brasileira.
Responsável por conectar o córtex à medula espinhal, o tronco, a rigor, não faz parte do cérebro, mas sim do encéfalo, que abrange o cérebro, o cerebelo e o tronco. de forma simplista, recorrendo à metonímia, figura de linguagem em que se pode usar a parte para designar o todo, os leigos utilizam a palavra cérebro quase como sinonimo de encéfalo, embora tecnicamente ela não o seja. Definições técnicas à parte, o tronco cerebral é uma importante estrutura dó sistema nervoso: controla funções involuntárias cruciais para a sobrevivência, como a respiração, os movimentos cardíacos, a pressão sanguínea, o sono e até os sonhos. Se confirmado por novos estudos, o achado de que a doença de Alzheimer se inicia no tronco cerebral, a menor das três grandes partes do encéfalo, e daí se espalha para áreas interconectadas do córtex é uma informação importante na busca de terapias para frear o desenvolvimento da doença em seu estágio inicial. O dado pode levar essa região do sistema nervoso à condição de alvo preferencial da ação de novas drogas e terapias contra a doença[...]".

Fapesp (Índice) - download

Consulte o artigo integral na SLG da Biblioteca Pública Regional da Madeira


PIVETTA, Marcos.-Na raiz do alzheimer. «Pesquisa Fapesp», n.º 153, Novembro, 2008, p.16-21.

 
 

ë Tema em destaque: Normas de complemento de radicais de palavras portuguesas

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Resumo

"O uso da memória implícita revela-se quando o desempenho numa tarefa é facilitado mesmo na ausência de recordação consciente da experiência prévia (Graf & Schacter, 1985). Grande parte da investigação sobre a recuperação não consciente baseou-se na utilização de tarefas de memória implícita que têm vindo igualmente a ser utilizadas no estudo da produção não consciente de memórias falsas no paradigma DRM (Deeese, 1959; Roediger & McDermott, 1995). Este procedimento experimental consiste na apresentação de listas de palavras associadas a uma palavra-chave não apresentada, designada de item crítico, seguido de tarefas de evocação e/ou reconhecimento. O presente estudo debruça-se sobre a construção de normas de complemento de 223 radicais de palavras portuguesas, elaboradas a partir de listas de associados criadas de raiz para o contexto português (Albuquerque, 2005). O material aqui apresentado poderá ser usado em vários estudos, nomeadamente os que envolvam tarefas de memória implícita de complemento de palavras.

Palavras-chave:
Complemento de radicais, Memória implícita, Normas.


Introdução
A investigação sobre a memória implícita remonta aos trabalhos de Hermann Ebbinghaus (1885/1913). Entre os seus contributos mais marcantes para o estudo o estudo experimental da memória humana destaca-se o alargamento do conceito de memória, ao contemplar não só a recuperação consciente de um evento passado, mas também a influência não consciente de acontecimentos prévios (Masson & Graf, 1993).


As primeiras demonstrações do fenómeno de memória sem consciência, entendida como a não consciência relativamente ao recurso da memória na produção da resposta, mas também designado de memória implícita, tiveram lugar em pacientes com amnésia anterrógada, considerados até aí como incapazes de reter e recuperar experiências recentes.


De entre os estudos pioneiros contam-se os de Warrington e Weiskrantz (1968) com amnésicos profundos, os quais demonstraram que apesar destes pacientes serem incapazes de reconhecer listas de palavras ou de figuras previamente apresentadas, registavam um bom desempenho quando a memória para esse material era testada com base em pistas, isto é, fragmentos de palavras ou de figuras[...]".

Índice ficheiro pdf - download

Consulte o artigo integral na
SLG da Biblioteca Pública Regional da Madeira

PIMENTEL, Eduarda, ALBUQUERQUE, Pedro B.-Normas de complemento de radicais de palavras portuguesas. «Laboratório Psicologia», n.º 1, vol. 5, Setembro, 2007, p.65-80.

 
 

ë LÉVI-STRAUSS, Claude (1908-2008)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008
"Conhecido no mundo inteiro como o fundador da antropologia moderna, o etnólogo Claude Lévi-Strauss, que fez 100 anos a 28 de novembro de 2008, é o último gigante do pensamento francês.

Filósofo de formação e pioneiro do estruturalismo que percorreu o mundo para compreendê-lo melhor e estudar seus mitos, Lévi-Strauss trabalhou em prol da reabilitação do pensamento primitivo, às vezes com o olhar de um moralista.

Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas, em 28 de novembro de 1908, de pais judeus e franceses. Na sua juventude, militou na SFIO (Seção Francesa da Internacional Operária). Em 1931 obteve o título de catedrático em filosofia.

Nomeado professor na Universidade de São Paulo, viajou em 1935 para o Brasil, onde dirigiu várias missões etnológicas em Mato Grosso e na Amazônia. Contou essa experiência em sua autobiografia intelectual, "Tristes Trópicos" (1955), um dos grandes livros do século XX.

De volta a Paris às vésperas da Segunda Guerra Mundial, foi convocado em 1939 e depois deu baixa por sua origem judia. Em 1941 se refugiou nos Estados Unidos, deu aulas em Nova York e conheceu ali o lingüista Roman Jakobson, que teve uma grande influência sobre ele.

Em 1949 assumiu o cargo de vice-diretor do Museu do Homem, em Paris.

Em 1959, ocupou a cátedra de antropologia social do Colégio da França, onde trabalhou até sua aposentadoria, em 1982. Doutor honoris causa por várias universidades de prestígio (Oxford, Yale, Harvard, etc.), foi o primeiro etnólogo eleito membro da Academia Francesa, em 1973.

Membro da Academia de Ciências Francesa (1973), integra também muitas academias científicas, em especial européias e norte-americanas. Também é doutor honoris causa das universidades de Bruxelas, Oxford, Chicago, Stirling, Upsala, Montréal, México, Québec, Zaïre, Visva Bharati, Yale, Harvard, Johns Hopkins e Columbia, entre outras.

Aos 97 anos, em 2005, recebeu o 17o Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha.

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