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ë História e Cultura: Desenvolvimento das Nações

segunda-feira, 15 de setembro de 2008
"Peter Drucker, “o pai” da gestão, afirmou uma vez que não existem países subdesenvolvidos, mas sim mal geridos. E, de facto, se o leitor lançar um olhar à história da Humanidade nos últimos 500 anos, há um traço comum que sobressai: o desenvolvimento bem sucedido das nações não é mero fruto da descoberta casuística de um recurso natural valioso, mas sim de uma cultura que privilegie a gestão estratégica e disciplinada do mesmo.

Este facto foi comprovado por David S. Landes professor de história mundial de Harvard, que enunciou no seu livro seminal A Riqueza e a Pobreza das Nações três conjuntos de factores críticos de sucesso, de natureza cultural, que capacitam as sociedades a gerarem processos de crescimento e desenvolvimento sustentáveis.

O primeiro conjunto de mecanismos de suporte aos processos de desenvolvimento das nações diz respeito à gestão do conhecimento, do capital humano e do empreendedorismo, a saber:

1. Saber como utilizar, administrar e construir os instrumentos de produção e criar, adaptar e dominar novas técnicas na fronteira tecnológica.

2. Capacidade de transmissão deste conjunto de conhecimentos e know-how aos jovens, quer por educação formal, quer por formação profissional.

3. Escolher as pessoas para o preenchimento de funções por competência e mérito relativo; promove-se e rebaixa-se com base no desempenho.

4. Proporcionar oportunidades para empreendimentos pessoais ou colectivos; encorajar a iniciativa, a competição e a emulação.

5. Permitir às pessoas desfrutarem os resultados do seu trabalho e iniciativa_

De acordo com Landes, este conjunto de cinco padrões está assente num pacote de dois corolários culturais. Por um lado, o da igualdade social, que se traduz na inexistência de discriminação na base da raça, sexo ou religião isto resulta na multiplicação do leque de talentos disponível na nação. Por outro, o da preferência pela racionalidade científica em detrimento da magia e da superstição (irracionalidade).

O terceiro conjunto de factores críticos de sucesso de índole cultural são as instituições políticas e sociais que deverão funcionar como facilitadores de funcionamento dos dois conjuntos de factores críticos de sucesso anteriores da seguinte forma:

1. Garantir os direitos de propriedade privada, para melhor encorajar a poupança e o investimento.

2. Garantir os direitos de liberdade pessoal - garantias contra abusos da tirania e conta a desordem privada (crime e corrupção).

3. Impor a obediência aos direitos de contrato, explícitos e implícitos.

4. Prover a instalação de um governo estável, não necessariamente democrático, mas ele próprio dirigido por regras de conhecimento público (um governo mais de leis do que de homens). Se democrático, isto é, baseado em eleições periódicas, a maioria vence mas não viola os direitos da minoria derrotada; ao passo que os perdedores aceitam a sua derroca e aguardam que uma nova oportunidade se lhes ofereça da próxima vez das urnas.

5. Dotar o governo de sensibilidade para ouvir queixas e fazer correcções.

6. Prover um governo honesto, de modo que os agentes económicos não fossem estimulados a ter vantagens e privilégios dentro ou fora do mercado. Em linguagem económica, não devem existir brechas para alcançar favores e decisões.

7. Estabelecer um governo moderado, eficiente e não ganancioso. O propósito será o de manter os impostos baixos, reduzir a pretensão do governo sobre o excedente social e evitar os privilégios.

É certo que nenhuma nação atingiu este ideal na história humana. Mas são estas a virtudes do progresso económico e social sustentado. A DIRIGIR apresenta ao leitor vários casos de sucesso que ilustram este paradigma e que poderão servir como boas práticas para aplicação em Portugal: o pioneirismo da Inglaterra, os tigres" irlandês e finlandês, o ressuscitado Japão e os gigantes emergentes China e Índia.

Principais factores culturais: gestão do conhecimento, capital humano, empreendedorismo, cultura democrática.

A Revolução industrial foi o ponto de inflexão histórico do desenvolvimento socioeconómico das nações. O berço desta inovação radical foi a Inglaterra na segunda metade do século XVIII. A produção de bens deixa de ser artesanal e passa a ser mecanizada, com a utilização de máquinas movidas pelo vapor, pela energia do carvão e a eléctrica. O Mundo deixa a era agrícola e começa a entrar na era industrial.

A Revolução Industrial foi possível devido a uma combinação de factores como o liberalismo económico, a acumulação de capital e uma série de invenções. O capitalismo é o sistema económico vigente (ver texto "Cultura: a fórmula para o desenvolvimento").

Uma das consequências da Revolução Industrial foi o ríspido crescimento económico. Em contraste, na era agrícola o progresso económico era sempre lento - passavam séculos para que o rendimento per capita aumentasse sensivelmente. Por exemplo, segundo os cálculos de David S. Landes, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 para 8,5 milhões. Mas entre 1780 e 1880 esta deu o "salto" para 36 milhões devido à drástica redução da mortalidade infantil[…].

SLG - Biblioteca Pública Regional
Consulte o artigo integral

EIRAS, Ruben, História e Cultura. Desenvolvimento das Nações. Rev. Dirigir, 2007, n.º 99, p. 32-37.

Separata: O essencial para a migração

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ë Certificação da qualidade e desempenho empresarial: evidência empírica

segunda-feira, 1 de setembro de 2008
A globalização dos mercados é uma realidade, criando, nas empresas, a necessidade de lutarem acerrimamente para se manterem no mercado global, mais concorrencial e onde a competitividade assenta em vários factores e não somente no factor preço dos produtos e serviços que a empresa produz e oferece no mercado. A qualidade deixa, assim, de ser um problema que preocupe fundamentalmente a indústria estendendo-se a todas as actividades económicas, sejam elas públicas ou privadas.

No sentido de demonstrarem que os produtos e serviços que colocam no mercado apresentara elevados níveis de qualidade e de forma a atrair um munem mais elevado de consumidores e, simultaneamente, melhorar o seu desempenho, as empresas têm recorrido a sistemas que lhes facilitam tal tarefa.

Entre estes sistemas, as normas internacionais da qualidade da série ISO 9000, e sua correspondente certificação, são rim bom exemplo. Contudo, a sua eficácia necessita de ser questionada e avaliada para constatarmos da existência, ou não, de diferenças significativas entre o desempenho das empresas que enveredam e das que não enveredam por tal sistema da qualidade. Com o presente estudo pretendemos dar um contributo para essa análise, estudando o efeito da certificação da qualidade no desempenho das empresas portuguesas, assim como de outras variáveis especificas à empresa e ao sector de actividade onde a empresa opera. Nesta análise pretendemos, ainda, avaliar se o efeito da certificação da qualidade no desempenho empresarial é instantâneo ou cumulativo, requerendo neste caso algum tempo para que se possa verificar a correlação entre a certificação da qualidade e o desempenho da empresa, controlando, em simultâneo, o efeito de um conjunto de variáveis especificas à empresa e ao sector de actividade onde esta opera.

Pretendemos, ainda, encontrar resposta para as questões de investigação referidas anteriormente, mas tendo apenas em consideração as empresas pertencentes aos sectores de actividade que, em Portugal, apresentam um níunero relativamente elevado de empresas com certificação da qualidade. Deste modo, analisamos se, nos sectores de actividade que apresentam um número relativamente elevado de empresas certificadas, a influência da certificação da qualidade no desempenho da empresa, bem como das restantes variáveis, específicas à empresa e ao sector de actividade onde esta opera, é distinta da verificada nos restantes sectores de actividade. Esta análise revela-se oportuna, fruto da elevada discrepância no número de empresas com certificação da qualidade que se verifica entre os sectores de actividade.

O presente artigo encontra-se dividido em 6 secções. A secção 2 analisa os determinantes do desempenho empresarial. A secção 3 apresenta os dados utilizados, assim como a definição das variáveis presentes no estudo. Na secção Na secção 4 procede-se à estimação do modelo, sendo os resultados obtidos nessa estimação analisados na secção 5. Por último, na secção 6, apresentam-se as principais conclusões do estudo.

DESEMPENHO EMPRESARIAL

A crescente globalização dos mercados que se verifica na actualidade acentua a competitividade dos mesmos, exigindo às empresas, de acordo com um carácter evolutivo onde só sobrevivem os mais aptos, um esforço constante de melhoria a vários níveis. Entre esses níveis merecem realce as melhorias ao nível da produtividade da empresa, da redução dos custos, bem como ao nível da obtenção da qualidade do produto e dos serviços que oferece no mercado, no sentido de alcançar um desempenho que permita a sua sobrevivência e crescimento (Murteira, 2002). O desempenho da empresa será, assim, uma função da sua eficiência interna, da posição que ocupa no mercado, bem como de um conjunto de condições a si externas e sobre as quais não consegue exercer grande influência. A posição que a empresa ocupa perante cada uma destas variáveis, determinará o desempenho que a mesma apresenta (Siripaisalpipat e Hoshino, 2000). Torna-se, assim, um imperativo para a empresa o conhecimento das variáveis que constituem um factor-chave para o seu desempenho, de forma a actuar estrategicamente sobre essas mesmas variáveis para criar, manter ou melhorar a sua competitividade e contribuir para a obtenção de um desempenho superior.

Na literatura encontramos múltiplas definições de desempenho, tendo em consideração os diferentes contextos em que a mesma é efectuaria. De uma forma abrangente, o desempenho empresarial traduz-se na forma como a empresa cria valor acrescentado para os vários stockholders, rendo em consideração um conjunto de competências próprias e de as condições externas à empresa.

O diferencial de desempenho entre as empresas é explicado por vários factores que podem ser divididos em dois grandes grupos. Por um lado, existem factores que são específicos a cada empresa, podendo a empresa exercer uma maior influência sobre os mesmos através da sua actuação, como a dimensão e a idade, a tecnologia adoptada e a Investigação e Desenvolvimento (I&D) efectuada. Por outro lado, existe um conjunto de factores que são específicos ao sector de actividade onde a empresa opera igualmente capazes de influenciar o seu desempenho[...]”.
Consulte o artigo integral


SLG - Biblioteca Pública Regional

RIBEIRO, Alexandrino Manuel-Certificação da qualidade e desempenho empresarial: evidência empírica para Portugal. «Revista Economia Global e Gestão, n.º 1, 2007, Vol. XII, p. 105-123.

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