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ë Tema em destaque: Bernard Lonergan e a inteligência : para uma introdução ao seu pensamento

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Introdução

Bernard Lonergan foi, provavelmente, o mais importante filósofo do século XX. Antes de justificar esta afirmação, será útil constatar que tem numerosos seguidores em todo o mundo; que a sua obra principal Inteligência: Um ensaio sobre o conhecimento humano, em vias de ser publicada em português, está editada em quatro das geolínguas; que existem mais de uma dezena de centros dedicados à sua obra; que a bibliografia sobre o seu pensamento alcança mais de mil monografias e artigos; e que por ano se realizam quase uma dezena de colóquios sobre ele. Contudo, a esmagadora maioria das pessoas nunca ouviram Falar de Bernard Lonergan.


A maioria dos filósofos e teólogos identificam apenas um nome e uma obra. A maioria dos economistas, episiemólogos e cientistas sociais nem o nome identificam. E em muitas Universidades Católicas, muitos professores nunca o referem. E contudo, escreveu com preparação profunda, em disciplinas tão diferentes como a ética, economia, episternologia, e teologia. Sucede que, para o apreciar, é preciso uma forte dose de realismo espiritual e de liberdade perante os poderes mundanos, condições hoje desfavorecidas pela maioria das universidades. Como revela a vasta bibliografia e os colóquios que debatem o seu pensamento, para ser atraído por Lonergan é preciso conhecer a tradição mas ter, a independência de espírito suficiente para elaborar pessoalmente os resultados, porque não se confia em quem deformou a tradição.

Lonergan nasceu em 1904 em Ontário, no Canadá; o seu pai era um engenheiro de ascendência irlandesa, e a farinha da mãe era inglesa. Ari 13 anos, trocou a casa pela Faculdade de Loyola, uma escola jesuíta em Montreal, e de lá entrou para o noviciado na cidade de Guelph. Frederick Crowe, si., director emérito do Instituto Lonergan, da Universidade de Toronto, descreve os primeiros anos de aprendizagem de Lonergan, esse estranho mundo anterior ao Concílio Vaticano u. Havia, diz, "leituras sobre a vida de Cristo e dos santos, a Imitação de Cristo, sobre documentos jurídicos e espirituais jesuítas, o velho fiel Afonso Rodriguez (1532-1617), a prática da perfeição e virtudes cristãs. Havia as instruções do mestre aos noviços... as "exortações" pregadas por austeros sacerdotes na comunidade, e assim por diante. Havia as penitências, publicação das faltas - admitidas voluntariamente ou indicadas pelos companheiros em agape transbordastes -e havia muita oração... a mais lenta de todas as práticas a aprender".Era uma vida que ensinava a paciência, a disciplina, e o estudo sério, embora de modo um pouco rígido e restritivo; serão marcas do trabalho de Lonergan. Em 1926, Lonerganr, foi para Inglaterra estudar filosofia, regressando ao Canadá para ensinar na sua velha escola, em Montreal. De 1933 a 1937 licenciou-se em Teologia em Roma. Não tinha sido um aluno premiado, mas desenvolveu em Roma as ambições intelectuais exemplificadas por uma carta de 1935 a um superior: "Consigo elaborar uma metafísica tomista da história que ofuscará Hegel e Marx, apesar da enorme influência deles nessa obra. Tenhojá escrito um esboço, disso como de tudo o mais. Examina as leis objectivas e inevitáveis da economia, da psicologia (ambiente, tradição) e do progresso... para encontrar a síntese superior destas leis no Corpo Místico." Não escapará ao leitor que Hegel e Marx, não eram exactamente leituras recomendadas para um jovem sacerdote em Roma e, ainda mais, na Itália fascista. Mas fica bem claro como ele era já o indivíduo audaz, capaz de pensar sem imprirnatur. E também fica claro que o corpo místico de Cristo, é desde S. Paulo, um dos conceitos mais integradores da teologia.

Os registos da Universidade Gregoriana em Roma mostram que, a 6 de Dezembro de 1938, a tese de Lonergan intitulada "0 pensamento de S. Tomás sobre a graça operativa" foi aprovada para apresentação em Teologia. A dissertação foi completada em 1940. Segundo as suas palavras, "... demorei anos até atingir a mente de S. Tornas de Aquino."Z Até 1949 continuou a publicar uma série dos artigos sobre a tradição tomista e, mais especificamente, sobre o processo de conhecimento. Nesses estudos deslocou-se das perguntas teológicas sobre a graça para as questões filosóficas sobre a interioridade, isto é, como Deus se revela na consciência.

Consulte o artigo integral na SLG da Biblioteca Pública Regional da Madeira

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HENRIQUES, Mendo Castro.-Bernard Lonergan e a inteligência : para uma introdução ao seu pensamento. «Revista de Filosofia», n.º 63, Out-Nov, 2007, p.823-843.