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ë Certificação da qualidade e desempenho empresarial: evidência empírica

segunda-feira, 1 de setembro de 2008
A globalização dos mercados é uma realidade, criando, nas empresas, a necessidade de lutarem acerrimamente para se manterem no mercado global, mais concorrencial e onde a competitividade assenta em vários factores e não somente no factor preço dos produtos e serviços que a empresa produz e oferece no mercado. A qualidade deixa, assim, de ser um problema que preocupe fundamentalmente a indústria estendendo-se a todas as actividades económicas, sejam elas públicas ou privadas.

No sentido de demonstrarem que os produtos e serviços que colocam no mercado apresentara elevados níveis de qualidade e de forma a atrair um munem mais elevado de consumidores e, simultaneamente, melhorar o seu desempenho, as empresas têm recorrido a sistemas que lhes facilitam tal tarefa.

Entre estes sistemas, as normas internacionais da qualidade da série ISO 9000, e sua correspondente certificação, são rim bom exemplo. Contudo, a sua eficácia necessita de ser questionada e avaliada para constatarmos da existência, ou não, de diferenças significativas entre o desempenho das empresas que enveredam e das que não enveredam por tal sistema da qualidade. Com o presente estudo pretendemos dar um contributo para essa análise, estudando o efeito da certificação da qualidade no desempenho das empresas portuguesas, assim como de outras variáveis especificas à empresa e ao sector de actividade onde a empresa opera. Nesta análise pretendemos, ainda, avaliar se o efeito da certificação da qualidade no desempenho empresarial é instantâneo ou cumulativo, requerendo neste caso algum tempo para que se possa verificar a correlação entre a certificação da qualidade e o desempenho da empresa, controlando, em simultâneo, o efeito de um conjunto de variáveis especificas à empresa e ao sector de actividade onde esta opera.

Pretendemos, ainda, encontrar resposta para as questões de investigação referidas anteriormente, mas tendo apenas em consideração as empresas pertencentes aos sectores de actividade que, em Portugal, apresentam um níunero relativamente elevado de empresas com certificação da qualidade. Deste modo, analisamos se, nos sectores de actividade que apresentam um número relativamente elevado de empresas certificadas, a influência da certificação da qualidade no desempenho da empresa, bem como das restantes variáveis, específicas à empresa e ao sector de actividade onde esta opera, é distinta da verificada nos restantes sectores de actividade. Esta análise revela-se oportuna, fruto da elevada discrepância no número de empresas com certificação da qualidade que se verifica entre os sectores de actividade.

O presente artigo encontra-se dividido em 6 secções. A secção 2 analisa os determinantes do desempenho empresarial. A secção 3 apresenta os dados utilizados, assim como a definição das variáveis presentes no estudo. Na secção Na secção 4 procede-se à estimação do modelo, sendo os resultados obtidos nessa estimação analisados na secção 5. Por último, na secção 6, apresentam-se as principais conclusões do estudo.

DESEMPENHO EMPRESARIAL

A crescente globalização dos mercados que se verifica na actualidade acentua a competitividade dos mesmos, exigindo às empresas, de acordo com um carácter evolutivo onde só sobrevivem os mais aptos, um esforço constante de melhoria a vários níveis. Entre esses níveis merecem realce as melhorias ao nível da produtividade da empresa, da redução dos custos, bem como ao nível da obtenção da qualidade do produto e dos serviços que oferece no mercado, no sentido de alcançar um desempenho que permita a sua sobrevivência e crescimento (Murteira, 2002). O desempenho da empresa será, assim, uma função da sua eficiência interna, da posição que ocupa no mercado, bem como de um conjunto de condições a si externas e sobre as quais não consegue exercer grande influência. A posição que a empresa ocupa perante cada uma destas variáveis, determinará o desempenho que a mesma apresenta (Siripaisalpipat e Hoshino, 2000). Torna-se, assim, um imperativo para a empresa o conhecimento das variáveis que constituem um factor-chave para o seu desempenho, de forma a actuar estrategicamente sobre essas mesmas variáveis para criar, manter ou melhorar a sua competitividade e contribuir para a obtenção de um desempenho superior.

Na literatura encontramos múltiplas definições de desempenho, tendo em consideração os diferentes contextos em que a mesma é efectuaria. De uma forma abrangente, o desempenho empresarial traduz-se na forma como a empresa cria valor acrescentado para os vários stockholders, rendo em consideração um conjunto de competências próprias e de as condições externas à empresa.

O diferencial de desempenho entre as empresas é explicado por vários factores que podem ser divididos em dois grandes grupos. Por um lado, existem factores que são específicos a cada empresa, podendo a empresa exercer uma maior influência sobre os mesmos através da sua actuação, como a dimensão e a idade, a tecnologia adoptada e a Investigação e Desenvolvimento (I&D) efectuada. Por outro lado, existe um conjunto de factores que são específicos ao sector de actividade onde a empresa opera igualmente capazes de influenciar o seu desempenho[...]”.
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SLG - Biblioteca Pública Regional

RIBEIRO, Alexandrino Manuel-Certificação da qualidade e desempenho empresarial: evidência empírica para Portugal. «Revista Economia Global e Gestão, n.º 1, 2007, Vol. XII, p. 105-123.

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