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ë Um Espaço Europeu de Inovação e Conhecimento: Educação, inovação e emprego

quinta-feira, 17 de julho de 2008
"Foi na Cimeira Europeia de Estocolmo, em 2000, que se afirmou a necessidade de estabelecer na UE elevados padrões de competência que respondam aos desafios da sociedade da informação.

Acontece que a economia europeia - e não obstante registar globalmente um desenvolvimento económico - se debate com uma crescente falta de competências e também com um problema que se prende com o desenvolvimento da inovação. O ranking europeu da inovação, European Innovation Scorchoard 2005, divulgado pela Comissão Europeia em Dezembro de 2005, coloca a Itália, a Espanha e Portugal, respectivamente, na 12.ª, 16.ª e 18.ª posição no conjunto dos 25 da UE (e na 17.ª, 21.ª e 23.ª posição, num total de 33 países onde inclui os EUA e o Japão). Por seu turno, os países com melhores níveis de indicadores na inovação são os nórdicos: a Finlândia, a Suécia e a Dinamarca.

O estudo indica que o lugar ocupado por Portugal se deve, sobretudo, a uma"performance" muito abaixo da média, nos indicadores relativos à educação e à aprendizagem ao longo da vida e que a generalidade dos indicadores estão abaixo da média, com excepção do "empreendedorìsmo e criação de empresas". Realça ainda que as posições dos países nórdicos e do Reino Unido (em 7.° nos 25 da UF) se devem, entre outras, a uma excelente performance registada em diversos indicadores da educação relacionados com o ensino superior e a aprendizagem ao longo da vida.

Ora, e sem pretender estabelecer qualquer correlação, no, nosso entendimento esta fraca capacidade para inovar que se verifica nos países latinos está relacionada com o sistema de educação. Muitos filósofos eminentes, entre os quais Herbert Spencer, não tiveram dificuldade em demonstrar que a instrução não torna a pessoa mais moral nem mais feliz, mas permite prepará-la para as "lutas da vida", assim corno para o êxito, desde que tenha capacidade de iniciativa. Ora, o principal óbice do sistema de educação latino é o de assentar num erro: reduzir o ensino à recitação dos manuais. Ou seja, do ensino básico à universidade, o estudante procura ingurgitar o contendo dos manuais, sem os questionar ou adoptar uma posição crítica e proactiva. Chegados ao terceiro nível de ensino, a maioria dos estudantes confrontados com a exigência de iniciativa, não sabe responder de forma positiva. E, mais tarde, quando saem para o mercado de trabalho, mesmo que licenciados, poucos são os que revelam capacidade de iniciativa, de criatividade e de inovação em ambiente de trabalho.

Por seu turno, o êxito do sistema de educação anglo-saxónico é grande e serve de base de formação ao capital humano das potências económicas emergentes. Na verdade, o ensino anglo-saxónico, sobretudo o norte-americano, tem um elevado nível de procura e representa uma enorme fonte de receita. E se os estudantes oriundos da Índia e da China se destacam em maior número, muitos são também os estudantes da Correia, do Japão, do Canadá, de Taiwan, do México e, realce-se, da Turquia"[...].

REBELO, Glória, Um Espaço Europeu de Inovação e Conhecimento. Rev. Dirigir para Chefias e Quadros, Jan / Fev / Mar 2006,n.º 93, p. 29-33.

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