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LÉVI-STRAUSS, Claude (1908-2008)
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
"Conhecido no mundo inteiro como o fundador da antropologia moderna, o etnólogo Claude Lévi-Strauss, que fez 100 anos a 28 de novembro de 2008, é o último gigante do pensamento francês.
Filósofo de formação e pioneiro do estruturalismo que percorreu o mundo para compreendê-lo melhor e estudar seus mitos, Lévi-Strauss trabalhou em prol da reabilitação do pensamento primitivo, às vezes com o olhar de um moralista.
Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas, em 28 de novembro de 1908, de pais judeus e franceses. Na sua juventude, militou na SFIO (Seção Francesa da Internacional Operária). Em 1931 obteve o título de catedrático em filosofia.
Nomeado professor na Universidade de São Paulo, viajou em 1935 para o Brasil, onde dirigiu várias missões etnológicas em Mato Grosso e na Amazônia. Contou essa experiência em sua autobiografia intelectual, "Tristes Trópicos" (1955), um dos grandes livros do século XX.
De volta a Paris às vésperas da Segunda Guerra Mundial, foi convocado em 1939 e depois deu baixa por sua origem judia. Em 1941 se refugiou nos Estados Unidos, deu aulas em Nova York e conheceu ali o lingüista Roman Jakobson, que teve uma grande influência sobre ele.
Em 1949 assumiu o cargo de vice-diretor do Museu do Homem, em Paris.
Em 1959, ocupou a cátedra de antropologia social do Colégio da França, onde trabalhou até sua aposentadoria, em 1982. Doutor honoris causa por várias universidades de prestígio (Oxford, Yale, Harvard, etc.), foi o primeiro etnólogo eleito membro da Academia Francesa, em 1973.
Membro da Academia de Ciências Francesa (1973), integra também muitas academias científicas, em especial européias e norte-americanas. Também é doutor honoris causa das universidades de Bruxelas, Oxford, Chicago, Stirling, Upsala, Montréal, México, Québec, Zaïre, Visva Bharati, Yale, Harvard, Johns Hopkins e Columbia, entre outras.
Aos 97 anos, em 2005, recebeu o 17o Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha.
Wikipédia
"Conhecido no mundo inteiro como o fundador da antropologia moderna, o etnólogo Claude Lévi-Strauss, que fez 100 anos a 28 de novembro de 2008, é o último gigante do pensamento francês.
Filósofo de formação e pioneiro do estruturalismo que percorreu o mundo para compreendê-lo melhor e estudar seus mitos, Lévi-Strauss trabalhou em prol da reabilitação do pensamento primitivo, às vezes com o olhar de um moralista.
Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas, em 28 de novembro de 1908, de pais judeus e franceses. Na sua juventude, militou na SFIO (Seção Francesa da Internacional Operária). Em 1931 obteve o título de catedrático em filosofia.
Nomeado professor na Universidade de São Paulo, viajou em 1935 para o Brasil, onde dirigiu várias missões etnológicas em Mato Grosso e na Amazônia. Contou essa experiência em sua autobiografia intelectual, "Tristes Trópicos" (1955), um dos grandes livros do século XX.
De volta a Paris às vésperas da Segunda Guerra Mundial, foi convocado em 1939 e depois deu baixa por sua origem judia. Em 1941 se refugiou nos Estados Unidos, deu aulas em Nova York e conheceu ali o lingüista Roman Jakobson, que teve uma grande influência sobre ele.
Em 1949 assumiu o cargo de vice-diretor do Museu do Homem, em Paris.
Em 1959, ocupou a cátedra de antropologia social do Colégio da França, onde trabalhou até sua aposentadoria, em 1982. Doutor honoris causa por várias universidades de prestígio (Oxford, Yale, Harvard, etc.), foi o primeiro etnólogo eleito membro da Academia Francesa, em 1973.
Membro da Academia de Ciências Francesa (1973), integra também muitas academias científicas, em especial européias e norte-americanas. Também é doutor honoris causa das universidades de Bruxelas, Oxford, Chicago, Stirling, Upsala, Montréal, México, Québec, Zaïre, Visva Bharati, Yale, Harvard, Johns Hopkins e Columbia, entre outras.
Aos 97 anos, em 2005, recebeu o 17o Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha.
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